sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Luz e agua não serao religados em áreas de risco

As empresas de fornecimento de energia elétrica que abastecem casas, comércio e indústria da Região Serrana do Rio seguem as orientações da Defesa Civil de cada cidade para religar ou não a rede nos bairros atingidos e praticamente destruídos pela chuva. Mas informaram que isso é uma questão de segurança e não uma imposição.
Mesmo assim, de acordo com a Energisa, 97% dos clientes de Nova Friburgo já voltaram a ter luz. Segundo a empresa, por uma questão de segurança, somente as áreas que ainda correm grande risco de desmoronamentos e deslizamentos de terra estão com o fornecimento de energia elétrica interrompido.
A Ampla, que distribui energia para as cidades de São José do Vale do Rio Preto e Teresópolis, também informa que a religação da rede de fornecimento de luz depende da orientação da Defesa Civil.
A empresa está reconstruindo a rede que atende a BR-116, em Teresópolis, e que foi destruída por deslizamentos de terra, o que vai facilitar o retorno do serviço a bairros como Soledade e Água Quente, que sem acesso, ainda sofrem com a falta de luz. Também continuam sem energia, cerca de 7.800 clientes de localidades como Campinas, Matosinho, Andradas, Cruzeiro, Iconha, Campo Grande e Brejal. Em pontos do Caleme, que não foram liberados pela Defesa Civil, o serviço não foi restabelecido.
No Vale do Cuiabá, em Petrópolis, os funcionários da Ampla trabalham na reconstrução da rede elétrica, que teve mais de 40 postes derrubados pelo temporal. A empresa reforça que está em contato permanente com a Defesa Civil e a Prefeitura para acompanhar o trabalho de identificação de áreas de alto risco em todos os município atingidos pelas chuvas. Nestas localidades, a determinação é que o serviço continue interrompido para evitar acidentes.
Para tentar impedir a reocupação de áreas de risco de Teresópolis, a Cedae deixará de fornecer àgua  a esses locais. A informação é do presidente da companhia, Wagner Victer.
"Estamos em estreito contato com a Defesa Civil e não faremos a ligação permanente caso o órgão assim solicite à Cedae. Pode ser uma rua, parte de uma rua, um bairro inteiro. Acreditamos que um regime contínuo seria um estímulo para as pessoas não saírem desses locais de risco", disse Victer, ressaltando que a população dessas áreas, no entanto, não ficarão totalmente sem água. "O consumo básico continuará a ser feito por carros-pipas", acrescentou.

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