terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pesquisa da Fecomércio-RJ aponta prejuízo de R$ 469,2 milhões para Região Serrana

Empresários da Região Serrana contabilizam prejuízo de R$ 469,2 milhões, segundo Fecomércio-RJ. A Pesquisa mostra que 84% do comércio da região foi afetado pelo temporal de janeiro. Segundo Pesquisa da Fecomércio-RJ com 1.106 empresários da Região Serrana, sobre a catástrofe de janeiro, foi constatado que 84% dos comerciantes tiveram seus estabelecimentos afetados em decorrência das chuvas.



Prejuízo - Entre os estabelecimentos afetados, cerca de 75% tiveram algum tipo de prejuízo, sobretudo em termos de faturamento (89%), mas também com perdas de estoque (20%) e de equipamentos (16%). A estimativa é que em seis meses os comércios atingidos consigam se recuperar do dano causado. Os problemas em evidência são: ausência de clientes (67%), dificuldade de locomoção de clientes (15%), falta de recursos (14%) e agilidade do poder público (14%).




Nova Friburgo - Em Nova Friburgo, 307 empresários foram ouvidos. Aproximadamente 91% deles tiveram o seu estabelecimento afetado pelo temporal. Destes, 73% tiveram prejuízo no faturamento, 51%, no estoque e 42%, em termos de patrimônio. A expectativa é que toda a cidade seja recuperada em aproximadamente dois anos e meio e para a recuperação dos estabelecimentos, nove meses. A estimativa da Federação quanto aos prejuízos na cidade é que passem de R$ 211,1 milhões.




Petrópolis - Já em Petrópolis foram entrevistados 400 empresários, sendo que aproximadamente 70% deles foram afetados pela catástrofe. Dos que foram afetados pelas chuvas: 79% tiveram algum tipo de prejuízo, principalmente no faturamento (99%). A estimativa de recuperação da cidade é de quinze meses e para o comércio local, quatro meses. O prejuízo gira em torno de R$ 109,4 milhões.


Teresópolis - E em Teresópolis, onde 399 empresários responderam à pesquisa, aproximadamente 93% foram afetados pelas chuvas. Entre eles, cerca de 60% foram prejudicados, sobretudo em termos de faturamento (96%). Os comerciantes entrevistados acreditam que a recuperação de toda a cidade deva ocorrer em aproximadamente dois anos. Porém, para os estabelecimentos comerciais, o tempo estimado é de seis meses. Em termos reais, o prejuízo está em R$ 45,8 milhões.


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