As avalanches que deixaram um rastro de destruição na Região Serrana tiveram velocidade de 180 km/h. Os dados constam em relatório feito pelo Serviço Geológico do Estado do Rio, que chamou a tragédia de “Megadesastre da Serra”.
De acordo com o relatório, cada massa de terra que se deslocava do morro despencava 1 km em 20 segundos. O documento aponta como causas a própria geologia da região, a ocupação irregular do solo e as chuvas de grande intensidade concentradas em períodos de 15 minutos.
A tragédia climática poderia ter sido muito pior, segundo o geólogo Cláudio Amaral, que coordenou os trabalhos. Segundo ele, isso só não aconteceu porque os meses anteriores a janeiro não foram tão chuvosos.
Segundo o último balanço da Polícia Civil, o número de mortos por causa das chuvas subiu para 902. Pouco mais de um mês após a tragédia, 405 pessoas estão desaparecidas e 35 mil moradores estão desalojados. Nova Friburgo, a cidade mais afetada, contabiliza 426 mortos, seguida por Teresópolis, 379, Petrópolis, 71, Sumidouro, 21, São José do Vale do Rio Preto, quatro, e Bom Jardim, com um morto.
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