terça-feira, 15 de março de 2011

Manifestantes em Teresópolis pedem a saída do prefeito

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<>Membros da Força Nacional impedem a entrada de manifestantes na Câmara de Vereadores de Teresópolis, no Rio
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Cerca de 2000 pessoas fecharam nesta terça-feira a principal rua de Teresópolis, protestaram em frente à prefeitura e à Câmara Municipal, pedindo a saída do prefeito, Jorge Mário Sedlacek (PT).
A Força Nacional, presente na região serrana do Rio desde a tragédia das chuvas de janeiro, que matou cerca de 900 pessoas, utilizou bombas de efeito moral para tentar controlar a população.
A vidraça da entrada da Câmara Municipal foi quebrada. Até as 20h manifestantes ainda permaneciam na porta da Câmara vaiando os parlamentares e com gritos de ordem pedindo a saída do prefeito.
O movimento queria que os vereadores votassem o pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) entregue ontem para a investigação de uma série de contratações feitas sem licitação --o que é permitido quando há a decretação do estado de emergência, caso da cidade após as chuvas.
De acordo com os manifestantes, há indícios de corrupção nos contratos assinados após as enchentes.
"Uma vídeo locadora, por exemplo, com capital social registrado em R$ 80 mil e com sede num apartamento residencial se transformou numa empresa de engenharia que fechou contratos de aluguel de máquinas e caminhões por R$ 3,5 milhões", disse um dos manifestantes, o radialista Marcos Vinicius Ramos.
Sedlacek não foi encontrado para comentar as acusações. De acordo com aliados, ele estaria fora da cidade.
O movimento juntou grupos sociais e políticos, que protestavam também contra o sistema de distribuição de cestas básicas, a falta de pagamento de aluguel social, os buracos nas ruas da cidade, e vários outros problemas.

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